quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Coração Sem Medo

“Amar é ser vulnerável. Ame qualquer coisa ou pessoa e seu coração provavelmente será partido. Se você deseja mantê-lo intacto, não dê o seu coração a ninguém. Evite qualquer envolvimento, mantenha-o trancado com segurança no caixão do seu egoísmo. Nesse esquife – seguro, escuro, imóvel e sem ar – ele passará a ser inquebrável, impenetrável, irrecuperável… O único lugar onde você pode estar perfeitamente seguro dos perigos do amor é no inferno.” C.S.Lewis -
Melhor seguir o conselho de João:
"O perfeito amor lança fora o medo"-I Jo 4:18


Coração Sem Medo
Letra e Música: Silvestre Kuhlmann

Vem, meu coração, aprenda:
Se chegar o amor, se renda;
Mesmo que lhe cause uma fenda,
Uma ferida profunda,
Uma dor que não finda,
Um furo que não se emenda.

Vai, meu coração, se entregue.
Com olhos cheios d’água, regue;
Mesmo que o sol te cegue,
E que o outro só negue,
E o bem com mal se pague,
E teu vigor se apague.

Vai, meu coração, propague
O amor por toda estrada e senda;
Deve apaziguar a contenda
E habitar em tua tenda,
O amor não pode estar à venda.
Nem se trocar por fazenda.

O amor é todo Graça.
O amor envolve, abraça,
E não há medo ou ameaça
Que o vença ou o desfaça.
E assim, se dando, se enlaça
Àquele que ama e não passa.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Quem é o Meu Próximo?

Canção inspirada na parábola do bom samaritano(Lucas 10:25-37). Há muito ouvi uma pregação do Ariovaldo Ramos sobre este texto, e ele concluiu com a seguinte frase: "Meu próximo é aquele de quem eu me aproximo." (Tela de Delacroix)

Quem é o Meu Próximo?
Letra: Silvestre Kuhlmann
Música: Felipe Silveira

Olha o homem no chão,
Roubado, meio morto
Quem terá compaixão,
Será amparo e porto?

Lá vem o sacerdote
Pelo mesmo caminho,
É certo que devote
Cuidados e carinho.

Mas ele passa ao largo
Prossegue para igreja
E lá cumpre seu cargo
E diz: “Louvado seja!”

Olha o homem no chão,
Roubado, meio morto
Quem terá compaixão,
Será amparo e porto?

Decerto o levita
Que desce e o vê também
Mas prossegue e o evita
Nem o fita. “Amém!”

Mas o samaritano
Que vinha de viagem
Tido por desumano
Levou-o à estalagem

Não pensa em perda e dano
E dá do seu dinheiro
E resume seu plano:
“O custo pago inteiro”

E ensina: “O meu próximo
Quem é? É todo aquele
De quem me aproximo.”
Pois o amor lhe impele.