quarta-feira, 30 de setembro de 2020
No CifraClub, mais de 400 canções autorais cifradas. Caso queira a partitura, escreva para silvestre.kuhlmann@gmail.com
https://www.cifraclub.com.br/silvestre-kuhlmann
terça-feira, 6 de fevereiro de 2018
segunda-feira, 26 de junho de 2017
Canal do Youtube
Tenho construído um canal no Youtube. Nele você encontrará composições novas, antigas, e interpretações dos hinos junto à voz e ao violão. Inscrevendo-se no canal você será informado das atualizações. Grato!
https://www.youtube.com/c/SilvestreKuhlmann
https://www.youtube.com/c/SilvestreKuhlmann
sábado, 30 de abril de 2016
A Ovelha Perdida (Silvestre Kuhlmann)
Tanta ovelha no redil/Mas em mim sinto um vazio.../Aqui tem noventa e nove/Eu te digo o que é que houve:/
Uma ovelha sumiu,/Foi roubada ou fugiu?/Fora do meu aprisco/Ela está correndo risco./No meio do meu rebanho/
De nenhuma eu desdenho,/
Todas são tão importantes/
Mesmo as mancas e doentes;/
Eu as curo com cuidado;/
As dispersas, meu cajado/
Traz sempre para perto;/
Meu amor é imenso e certo./
Minha ovelha perdida/
Onde andará escondida?/
Será que encontrou comida?/
Será que ainda tem vida?/
São tantos os maus pastores,/
São tantos os predadores/
Que querem sua lã e couro,/
Mas ela é meu tesouro!/
Ela é dócil, e indefesa,/
No campo tem lobo e raposa,/
Vida aqui é perigosa,/
Ela é mansa e amorosa./
Não quero que ela pereça,/
Quero que ela apareça,/
Por isso eu irei buscá-la,/
Com insistência vou chamá-la;/
Reconhecerá minha voz?/
Ela é do meu rebanho,/
Não seguirá o estranho,/
Virá correndo veloz!/
Indo por desfiladeiros,/
Abismos, despenhadeiros,/
Meu andar, acelerado,/
Meu ouvido era aguçado/
Quando ouvi o seu balido,/
Foi música ao meu ouvido,/
Estava cansada e com medo,/
Mas corri logo ao seu lado;/
Peguei-a em meus braços,/
Coloquei-a sobre os ombros,/
Aliviei seus cansaços,/
Sosseguei-a dos assombros,/
A levei pra minha casa,/
Reuni vizinho, amigo,/
Preparei a minha mesa/
E a todos logo digo:/
Vamos celebrar a festa,/
Minha ovelha era perdida,/
Voltou ao rebanho com vida,/
Não há outra igual a esta!
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
O Fariseu e o Publicano (Silvestre Kuhlmann)
Dois homens foram ao templo orar / Um fariseu, e o outro publicano;/ O fariseu orava a Deus? Engano! / Era de si pra si, a se exaltar. / E logo começou a enumerar: / Não sou como este homem profano,/ Jejuo, dou dízimo, me ufano,/ Não sou como os outros, sou exemplar /
O outro olhava pro chão humilhado,/Batia no peito: Sou pecador! / Tem misericórdia de mim, Senhor! /
Jesus diz: Este foi justificado,/ Pois quem se humilha será exaltado / E quem se exalta, perde o louvor.
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
Dois Filhos (Silvestre Kuhlmann)
Quis logo a herança o mais moço,/Foi pra longe em sua andança / E sem pesar na balança /Gastou. No fundo do poço / Nada tinha, nem pro almoço;/Então veio à sua lembrança: /
Tive lar, tive abastança / Na casa do Pai que é nosso.
Caiu em si, com remorso / Começou assim a mudança, / Na mente fez a sentença /
Em arrependimento imerso / Vou voltar e ao pai dizer: / Veja só o meu pecado / Trate-me como empregado / Filho não mereço ser. /
E o pai vendo-o distante /Correu, lançou-se ao pescoço / Do moço. Fez alvoroço./Ordenou em um instante: / Ponham nele a melhor veste / E um anel em seu dedo / Ele voltou do degredo / Tragam sandálias pra este! / Matem o novilho cevado / Comamos com alegria /
Com dança e cantoria / Pois meu filho foi achado! /
Voltando o filho primeiro / Do campo em que trabalhava / Ouviu o som que soava/
E a um servo indagou ligeiro: / Que cantoria é esta? / E ouviu: Teu irmão voltou /
São e salvo retornou / E seu pai fez uma festa /
O mais velho, indignado,/ Não entrou, ficou de fora / Saiu o pai: Comemora! / E o mais velho deu um brado: / Eu te sirvo há temporadas / Nunca desobedeci / Cabrito, não recebi / Pra juntar meus camaradas / Este que desperdiçou / Os teus bens com prostitutas / Sem dividir as labutas / O bezerro aproveitou /
O pai lhe disse: meu filho / Tu sempre estás comigo / És servo ou és amigo? /
É teu o vinho, o novilho / Tudo o que tenho é teu / Era justo festejarmos / E também nos alegrarmos / Pelo irmão que reviveu.
Assinar:
Postagens (Atom)