segunda-feira, 26 de junho de 2017

Canal do Youtube

Tenho construído um canal no Youtube. Nele você encontrará composições novas, antigas, e interpretações dos hinos junto à voz e ao violão. Inscrevendo-se no canal você será informado das atualizações. Grato!

https://www.youtube.com/c/SilvestreKuhlmann



sábado, 30 de abril de 2016

A Ovelha Perdida (Silvestre Kuhlmann)

Tanta ovelha no redil/Mas em mim sinto um vazio.../Aqui tem noventa e nove/Eu te digo o que é que houve:/ Uma ovelha sumiu,/Foi roubada ou fugiu?/Fora do meu aprisco/Ela está correndo risco./No meio do meu rebanho/  De nenhuma eu desdenho,/ Todas são tão importantes/ Mesmo as mancas e doentes;/ Eu as curo com cuidado;/ As dispersas, meu cajado/ Traz sempre para perto;/  Meu amor é imenso e certo./ Minha ovelha perdida/ Onde andará escondida?/ Será que encontrou comida?/ Será que ainda tem vida?/ São tantos os maus pastores,/ São tantos os predadores/ Que querem sua lã e couro,/ Mas ela é meu tesouro!/ Ela é dócil, e indefesa,/ No campo tem lobo e raposa,/ Vida aqui é perigosa,/ Ela é mansa e amorosa./ Não quero que ela pereça,/ Quero que ela apareça,/ Por isso eu irei buscá-la,/ Com insistência vou chamá-la;/ Reconhecerá minha voz?/ Ela é do meu rebanho,/ Não seguirá o estranho,/ Virá correndo veloz!/ Indo por desfiladeiros,/ Abismos, despenhadeiros,/  Meu andar, acelerado,/ Meu ouvido era aguçado/ Quando ouvi o seu balido,/ Foi música ao meu ouvido,/ Estava cansada e com medo,/ Mas corri logo ao seu lado;/ Peguei-a em meus braços,/ Coloquei-a sobre os ombros,/ Aliviei seus cansaços,/ Sosseguei-a dos assombros,/ A levei pra minha casa,/ Reuni vizinho, amigo,/ Preparei a minha mesa/ E a todos logo digo:/ Vamos celebrar a festa,/ Minha ovelha era perdida,/ Voltou ao rebanho com vida,/ Não há outra igual a esta!

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

O Fariseu e o Publicano (Silvestre Kuhlmann)

Dois homens foram ao templo orar / Um fariseu, e o outro publicano;/ O fariseu orava a Deus? Engano! / Era de si pra si, a se exaltar. / E logo começou a enumerar: / Não sou como este homem profano,/ Jejuo, dou dízimo, me ufano,/ Não sou como os outros, sou exemplar / O outro olhava pro chão humilhado,/Batia no peito: Sou pecador! / Tem misericórdia de mim, Senhor! / Jesus diz: Este foi justificado,/ Pois quem se humilha será exaltado / E quem se exalta, perde o louvor.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Dois Filhos (Silvestre Kuhlmann)

Quis logo a herança o mais moço,/Foi pra longe em sua andança / E sem pesar na balança /Gastou. No fundo do poço / Nada tinha, nem pro almoço;/Então veio à sua lembrança: / Tive lar, tive abastança / Na casa do Pai que é nosso. Caiu em si, com remorso / Começou assim a mudança, / Na mente fez a sentença / Em arrependimento imerso / Vou voltar e ao pai dizer: / Veja só o meu pecado / Trate-me como empregado / Filho não mereço ser. / E o pai vendo-o distante /Correu, lançou-se ao pescoço / Do moço. Fez alvoroço./Ordenou em um instante: / Ponham nele a melhor veste / E um anel em seu dedo / Ele voltou do degredo / Tragam sandálias pra este! / Matem o novilho cevado / Comamos com alegria / Com dança e cantoria / Pois meu filho foi achado! / Voltando o filho primeiro / Do campo em que trabalhava / Ouviu o som que soava/ E a um servo indagou ligeiro: / Que cantoria é esta? / E ouviu: Teu irmão voltou / São e salvo retornou / E seu pai fez uma festa / O mais velho, indignado,/ Não entrou, ficou de fora / Saiu o pai: Comemora! / E o mais velho deu um brado: / Eu te sirvo há temporadas / Nunca desobedeci / Cabrito, não recebi / Pra juntar meus camaradas / Este que desperdiçou / Os teus bens com prostitutas / Sem dividir as labutas / O bezerro aproveitou / O pai lhe disse: meu filho / Tu sempre estás comigo / És servo ou és amigo? / É teu o vinho, o novilho / Tudo o que tenho é teu / Era justo festejarmos / E também nos alegrarmos / Pelo irmão que reviveu.