Letra: Silvestre Kuhlmann
Música: Bruno Albuquerque
Esta letra, repleta de redondilhas, imagina o povo brasileiro, resgatado, entoando um cântico ao Cordeiro em meio a tantos de outras tribos, línguas, povos e nações. E tribos, línguas, povos e nações implica em celebração da cultura redimida por Ele e para Ele. Variedade, tambores, brados e folias. Nossa contribuição na Música daquele grande dia. (Apocalipse 5:9).
Com milhares de tambores,
Procissões de cantadores
Do sertão e da floresta
Vão sorrir, vão fazer festa;
Com seus brados e folias,
Gente do mundo inteiro
Louvará todos os dias
Nosso bendito Cordeiro.
Toda tribo, toda língua
Provará daquela Água;
Quem a bebe não tem sede
Pois do nosso Pai procede.
Resgatados por Seu sangue
Dos cerrados e do mangue
Cantarão um novo cântico:
A Ele tudo o que é rico,
A Ele tudo o que é nobre,
A Ele o ouro e o cobre,
A Ele que é nosso Amante
O rubi e o diamante;
Àquele por nós Amado,
Um tesouro incalculado;
Glórias e ações de graças,
Danças de todas as raças.
Àquele que está no trono,
Àquele que é nosso dono,
Toda honra e poder,
Toda força e saber.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
terça-feira, 20 de abril de 2010
Ritmo na poesia (redondilhas)
Cecília Meireles no poema “Discurso”: "...Um poeta é sempre irmão do vento e da água: Deixa seu ritmo por onde passa". Há um tempo percebi que boa parte dos poemas que admirava tinha como característica o ritmo. Aqui, ressalto alguns belos versos em redondilhas maiores (sete sílabas contadas da primeira até à última tônica).
"Navio Negreiro", de Castro Alves: "Senhor Deus dos desgraçados!/Dizei-me vós, Senhor Deus!/Se é loucura... se é verdade/Tanto horror perante os céus?!/Ó mar, por que não apagas/Co'a esponja de tuas vagas/De teu manto este borrão?.../Astros! noites! tempestades!/Rolai das imensidades!/Varrei os mares, tufão!" .
"Canção do Expedicionário", de Guilherme de Almeida: "...Você sabe de onde eu venho?/É de uma Pátria que eu tenho/No bojo do meu violão;/Que de viver em meu peito/Foi até tomando jeito/De um enorme coração./Deixei lá atrás meu terreno,/Meu limão, meu limoeiro,/Meu pé de jacarandá,/Minha casa pequenina/Lá no alto da colina,/Onde canta o sabiá./Por mais terras que eu percorra,/Não permita Deus que eu morra/Sem que volte para lá;/Sem que leve por divisa/Esse "V" que simboliza/A vitória que virá:/Nossa vitória final,/Que é a mira do meu fuzil,/A ração do meu bornal,/A água do meu cantil,/As asas do meu ideal,/A glória do meu Brasil."
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Lançamento do Cd "Milagres"
domingo, 4 de abril de 2010
Três Estados
Ele é o Deus ressuscitado,
Sobre todos elevado;
Sob Seus pés, a morte, o luto,
O pranto e a dor,
Derrotados.
À Sua volta,um povo livre,
Com Seu sangue comprado,
Contempla Sua face
E nas frontes vai Seu Nome.
E não há maldição e nem noite,
Nem luz de candeia, nem sol;
E não há maldição e nem noite,
Estrela da Manhã brilhará.
Ressurreto
(Silvestre Kuhlmann e Gladir Cabral)
A doença surgiu;
Mas não perco a esperança:
Cristo ressurgiu!
O amigo faltou;
Não me sinto sozinho:
Cristo ressuscitou!
O que importa
É que a pedra
Que era porta
Foi removida
E agora há vida!
Minha triste feição
Se transforma risonha:
Ressurreição!
Sem teto e sem chão
Eu me sinto acolhido
Ressurreição
O que importa
É que a pedra
Que era porta
Foi removida
E agora há vida!
Contra todo o poder,
Contra a força da morte,
Cristo ressuscitou
Clareou a manhã
E o destino da Terra:
Ressurreição!
A doença surgiu;
Mas não perco a esperança:
Cristo ressurgiu!
O amigo faltou;
Não me sinto sozinho:
Cristo ressuscitou!
O que importa
É que a pedra
Que era porta
Foi removida
E agora há vida!
Minha triste feição
Se transforma risonha:
Ressurreição!
Sem teto e sem chão
Eu me sinto acolhido
Ressurreição
O que importa
É que a pedra
Que era porta
Foi removida
E agora há vida!
Contra todo o poder,
Contra a força da morte,
Cristo ressuscitou
Clareou a manhã
E o destino da Terra:
Ressurreição!
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Crucifixão
Telas de Delacroix, Marc Chagall e Giotto di Bondone.
Ele não se escondeu
Ao ver o meu estado;
Mostrou o rosto, foi surrado,
Se abriu pro abraço, foi pregado
Deu-me Água Viva pra beber,
Morreu com sede;
Reto Juiz, sem merecer,
Foi réu de morte.
Falou poesia,
Ouviu escárnio,
Atou a ferida,
Levou lança ao lado,
Reuniu multidões,
O abandonaram,
Entre dois ladrões
O colocaram.
Ele não se escondeu
Ao ver o meu estado;
Mostrou o rosto, foi surrado,
Se abriu pro abraço, foi pregado
Deu-me Água Viva pra beber,
Morreu com sede;
Reto Juiz, sem merecer,
Foi réu de morte.
Falou poesia,
Ouviu escárnio,
Atou a ferida,
Levou lança ao lado,
Reuniu multidões,
O abandonaram,
Entre dois ladrões
O colocaram.
Sexta-Feira
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Traição
5ª feira. Noite em que Jesus foi traído com um beijo de mentira (curioso esta quinta-feira cair num 1º de Abril). Vejo esta tela de Giotto di Bondone (1267-1337) e paro pra pensar: Se Ele sabia que Judas o trairia, porque foi com ele até o fim, incluíndo-o no círculo de seus amigos mais íntimos? Escuto a voz de Cristo: "Amigo, a que vieste?", e fico aqui pensando quantas vezes o traí, e Ele nunca, nunca, me abandonou.
Assinar:
Postagens (Atom)