Canção baseada na agonia de Jesus no Getsêmani, relatada em Mateus 26:36-46. Lucas, que era médico, acrescenta que "Seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue, que corriam até ao chão". (Primeira letra que escrevi em 2011, primeira parceria com Felipe Silveira, Tela de Andrea Mantegna).
Um Grão
Letra: Silvestre Kuhlmann
Música: Felipe Silveira
Ouve, Ó Pai, este lamento meu
Dor em meu peito trago
Estou só, meu povo adormeceu
Negaram-me um afago
Deste vinho não quero beber
O cálice de horror
Que esta hora Tu venhas deter
Este sofrer, este amargor.
Sabes que só busco o querer Teu
O que é do Teu agrado
Seja feito aqui como é no céu
Teu desejar sagrado
Meu suor é sangue
É agonia rumo ao chão
Um grão
Sou grão!
lindo, lindo, lindo assim como tudo o que vc escreve e compõe. Deus te abençoe. Sou sua fã pra sempre.
ResponderExcluirLindo!
ResponderExcluirOlá, Miriam e Meire. Obrigado pela atenção de vocês para com os versos que escrevi. Que eles revelem, com força e Beleza, o Amor com que Ele nos amou. Grande abraço!
ResponderExcluirSilvestre, mais uma vez fica aquele gostinho de ouvir as músicas dessas letras tão bíblicas que você compõe.
ResponderExcluirDeste grão caído, pisado, quanta glória nos presenteou Deus.
Parabéns.
Olá, Casal 20. A música, quem fez foi o Felipe Silveira, filho do João Alexandre. Ele harmoniza muito, e se eu gravar, vai soar um "arremedo". Deixarei pro Felipe fazer o que sabe. Espero que ele a grave um dia. Gostei do seu comentário sobre o Grão. Você entendeu bem o que escrevi, e isto muito me alegra. Grande abraço!
ResponderExcluirSilvestre é um prazer imenso está participando do seu blog! Só um grande adimirador da sua obra e de sonetos, tenho centenas deles escritos e alguns públicados, você antecipou um sonho que tinha a alguns anos de fazer um cd de sonetos, que maravilha! Quem sabe um dia poderemos fazer uma parceria letra e música?
ResponderExcluirJá escrevir alguns sonetos pensando e sonhando com essa ideia. Vou enviar um aqui no blog e outros depois te enviu, para analisar. Um grande abraço.
Passarinho
Cai a chuva, na primavera do meu vero país,
E logo ali! Entre espinhos, brota uma flor!
Beija-flor, ao passar garoa, no néctar de lis,
Vem perfumar na minha janela o seu sabor.
Perfume que incensa ambiente de cada cor,
Novamente em busca da semente, da raiz!
Seu aroma tece o colibri, na rama do amor,
Para em cada caule, seu ninho construir feliz.
E faz mansinho, nobre passarinho, seu ninho,
Toda passarada, a cada revoada, seu cantinho,
Se no coração de cada pássaro há harmonia...
Falta nascer no homem essa sincronia do dia,
E a falta de sabedoria tem deixado ele sozinho,
Numa grande solidão por todo o seu caminho.
Carlos Henrique Costa
Olá, Carlos Henrique. Obrigado por prestigiar o blog! Bonito seu soneto.
ResponderExcluirQuem sabe mesmo, não seremos, um dia, parceiros? Me passe algum endereço onde encontro outros escritos seus. Grande abraço,
Silvestre
O prazer é todo meu Silvestre! Ainda não escrevi
ResponderExcluirNenhum livro, mas tem vários sonetos meus publicados
Em alguns sites de poesias como:
http://www.sonetos.com.br/meulivro.php?a=78&x=17&y=7
http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=59460
http://www.poemas-de-amor.net/blogues/carlos_henrique_costa
http://sitedepoesias.com/poetas/CARLOS+HENRIQUE+O.+DA+COSTA
Grande abraço, fica com Deus.
Carlos Henrique Costa