Canção baseada na agonia de Jesus no Getsêmani, relatada em Mateus 26:36-46. Lucas, que era médico, acrescenta que "Seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue, que corriam até ao chão". (Primeira letra que escrevi em 2011, primeira parceria com Felipe Silveira, Tela de Andrea Mantegna).
Um Grão
Letra: Silvestre Kuhlmann
Música: Felipe Silveira
Ouve, Ó Pai, este lamento meu
Dor em meu peito trago
Estou só, meu povo adormeceu
Negaram-me um afago
Deste vinho não quero beber
O cálice de horror
Que esta hora Tu venhas deter
Este sofrer, este amargor.
Sabes que só busco o querer Teu
O que é do Teu agrado
Seja feito aqui como é no céu
Teu desejar sagrado
Meu suor é sangue
É agonia rumo ao chão
Um grão
Sou grão!
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Calmaria
Mais um ano começa, e preciso me lembrar do ensino que traz a leitura de Marcos 4:35-41. Silvia Mendonça me abriu os olhos: a narrativa começa com Jesus dizendo que passariam para o outro lado do mar. E se Ele disse que vamos atravessar e Ele está conosco, nós vamos! (Tela de Delacroix).
Calmaria
Letra e Música: Silvestre Kuhlmann
Um barco na tormenta,
Um grande temporal,
Não lhe atormenta.
O que lhe pode fazer mal?
Descansa!
Os seus dizem: Atenta!
Achas isso normal?
A ventania aumenta;
Não temes a morte, fatal,
Que avança?
Seu despertar alenta:
Repreende o vendaval,
O mar, ele acalenta
Com autoridade tal.
Bonança!
O Mestre se lamenta:
“Não tendes fé vital?
A timidez violenta
Faz esquecer leal
Aliança.”
Neles temor se assenta
Pois não há nada igual
A quem tudo apascenta
E a profundeza, abissal,
Amansa.
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